Moradores das Ruas Taumaturgo com a Canutama sofrem com paralisação das obras pelo TCE

Parte do bairro que teve as obras de pavimentação suspensas pelo TCE causam problemas aos moradores do Aero Rancho (Foto: Campo Grande News)

Longe de ser comparada a lenda grega – “Calcanhar de Aquiles” -, mas as águas há tempos, empossadas na Rua Taumaturgo com a Canutama, no bairro Aero Rancho está na mesma proporção da sua existência, tirando o sono dos moradores da localidade, sem que a Prefeitura possa tomar alguma providência, uma vez que as obras que estavam em andamento foram suspensas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) que ainda continua em recesso.

A suspensão das obras de esgoto e pavimentação asfáltica que deverão consumir parte dos R$ 700 milhões da verba destinada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram suspensas em novembro pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) que apontou algumas ilegalidades na extensão do contrato firmado entre Águas Guariroba e a Prefeitura de Campo Grande e com isso, o asfalto aguardado por boa parte dos moradores continua ainda em compasse de espera. Apenas as obras de drenagem e esgoto foram instaladas.

A Prefeitura da Capital, por sua vez alega que, apesar da suspensão das obras, a mesma continua ainda dentro do cronograma previsto para entrega conforme determinação do PAC.

No entanto, no outro lado, a população angustiada reclama dos problemas diários enfrentados por todos, principalmente os microempresários que em alguns casos foram obrigados até mesmo a fecharem o comércio, pela falta de clientela que, sem poder circular pelas ruas acima mencionadas, acabaram abandonado a localidade.

Os ônibus que têm as referidas ruas como itinerário acabaram trocando a rota e ao circularem pelas ruas de terras, as mesmas também, devido à chuva constante, não oferece mais condições de trafegabilidade. O mesmo acontecendo com os veículos e motoqueiros que usam as referidas vias para o deslocamento diário, tiveram que mudar de rota e com isso, impactando negativamente no comércio local.

Por sua vez, a Águas Guariroba informou que continua trabalhando no sentido de liberar a obra e com isso a mesma voltar em ritmo normal, mas para conseguir o “destravamento”, terá que primeiro, aguardar o retorno à atividade dos funcionários do Tribunal de Contas do Estado, pois a liberação será concedida após as análises processuais.